quinta-feira, 25 de abril de 2013

Saudades....

 
Saudades .....
 
 
Saudades o sal da idade que me enche o coração do que vi e do que desconheço. Saudades de tudo e do nada que é de fato tudo pois o nada em tudo é o começo. E com certeza o recomeço de tudo. Saudades das palavras outrora ditas e das que ainda vou ouvir e das que nunca irei novamente ouvir.
Saudades dos tons das lembranças de mim e de outras crianças que ficaram para traz e sussurram em meus ouvidos segredos que nem segredos são mais.
Saudades dos estalidos da casa fantasmas fictícios que rondavam nossos sonhos de camas feitas ao chão do encontro da reunião. Saudades do tempo de balançar ás pernas na cadeira e olhar o sapato novo bonito e logo arrasta-lo no balanço e em quinze minutos faze-lo velho e sem sola. E chorar pela sola perdida como quem chora por uma vida.
Saudades do vestido de fita verde e lapela branca da franjinha reta e de coçar entre os lábios e o nariz coisa de criança e depois olhar de lado pra qualquer lado e ser feliz.
Saudades das coisas loucas de subir em arvore e de rir por nada e de tudo só de olhar pro outro e embora ás vezes apanhando por isso rir mais e rir por isso.
Saudades deste sal tão simples o jeito de ser criança de ocupar os espaços e ser criança ser inocente.
Ou não mas ser e não se importar com o resto todo o resto.
Saudades do cheiro da grama cortada do sal do cheiro do suor do meu pai depois de cortar a grama um misto e terra e de grama e de sal da vida.
A vida toda em um só abraço um sorriso largo um olhar cheio de amor da mãe que chama pra um café do último colo do último afago. Sal de saudades da idade que foi e da que está pra chegar.
Saudades de ser mãe e ver chegar o filho esperado no ventre, e depois olhar contente ele nos braços afagado amar e amar como é bom amar.
Devagar amar abraçar beijar e beijar cada dobrinha suspirar a cada riso e a cada sorriso babar.
Saudades de afagar balançar beijar acarinhar o carinho daquele rostinho sorridente, há o primeiro dente com dores e coceiras e amor, amor que belo o amor.
Ser mãe embalar acalmar amar.
Saudades do cheiro do berço das noites ensone de não dormir a cuidar da febre que não sede e da sede de viver ali e não dormir sorrindo a cada suspiro, e ao vencer a febre adormecer abraçada a ela e vela dormir serenamente agarrada na gente.
Saudades suspiro de amor, seguido de cheiros e lembranças e sempre de esperanças de ver seu amor feliz.
Que Deus cuide de todos que passarem por aqui e abençoe meus amigos e minha filha e meus sobrinhos e sobrinhas que também já fiz dormir em meus braços e muitos abraços a quem por aqui passar.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Amiga

Estás longe e triste e nada posso fazer eu mergulhada em tristeza e dor, e você também assim perdida queria querida ser como remédio e alento. Ando tentando lhe enviar mensagens e nada não consigo entrar no blog me perdi e esqueci como vir até aqui. tamanha a minha loucura.
Fiquei sabendo das tuas tristezas e mais ainda me entristeci mas sei que tua mãe por perto foi o balsamo que precisavas. Colo de mãe, carinho de mãe, beijo de mãe e tudo se não passa arrefece. E aos poucos se dissipa. Querida flor deste lindo jardim que é a vida. Mulher forte pois o é mesmo que de vez em quando duvides. Linda olhe no espelho procura teus olhos e diga o quanto é amada e o quanto amas também. Frustrações vão e vem. Que Deus cuide de você nestes dias e te tenhas em seu colo. Que a acolha abrace e a faça sentir o quanto é amada estou aqui alquebrada mas nunca em nenhum momento deixei de querer estar aqui nem que seja só para ler tuas lindas palavras e rrsrsrsrs amo você minha linda amiga te cuida e eu vou orando daqui desculpa se andei perdida, mas achei o caminho de volta beijos, boa noite.


 
 
 
 
 
 

Desespero

Querida amiga faz tempo que estou distante, distante quase enlouqueci. Me descobri pobre de mim mesma. Já não me acreditava nada sentia ou ouvia que me fizesse voltar. Queria me ir como um barco ao mar. Somente com o horizonte a frente e o restava pra trás nunca mais. Queria lutar com ventos e ondas. Sentir meu rosto apanhar, mas não queria voltar. Mesmo que o mar rugisse mesmo que o barco virasse e só visse terras pra trás eu não queria voltar mais. O tempo me arremessou contra mim mesma. E eu de mim queria fugir. O mar, a vida, as ondas eu não temia, temia sim a minha vida. Esta eu temia jazia vazia pobre sem vida. Qual lápide em cemitério esquecida. Queria eu respirar outro ar. Queria apenas queria ir para outro lugar. Que não o meu. Onde vago eu? Por onde perdida eu de mim mesma. Não querendo voltar quer ser outro qualquer e ao mesmo tempo ninguém. Apenas dormir e quem sabe não acordar. Apagar em uma bebedeira e morrer embriagada sem sentir nada. Nada sinto e tudo o que sinto é nada. Ando e não avanço em passo. Olho a volta e nada me faz sentir. Vazia estou eu de mim. Onde estou eu? Grito a procura e nada de respostas apenas um eco distante que nem sei de onde vem ou pra onde vai. O escuro em mim apodrece tudo a volta e dentro de mim só revolta estou embriagada de mim mesma. E o meu gosto me faz mal. Não gosto mais do que sou de quem sou. Não posso fugir de mim. E não posso deixar-me morrer assim. Lanço mensagens, lanço coletes salva-vidas, lanço pessoas ao resgate, lanço botes, lanço cordas, lanço e aos poucos me canso e já me vejo cansada de tudo, apenas cansada. Sou uma covarde incapaz de lutar. Sou fraca sou miserável. Sou pau apodrecido a beira mar. Carcaça  do que pensou ter sido. Ódio por toda a parte. Em todo o lado sou louca estou louca. Concha vazia a beira mar. Vento tosco e perdido, areia que voa e não sabe onde parar. Onda que quebra sempre e sempre no mar.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Horas

Desta horas que tenho de loucuras e devaneios, sinto-me cheia das loucuras  que acontecem e devaneiros que me desperção. A vida anda de sintura fina, rosto enrugada, mão calejadas, olhos entristecidos. Sinto-me encurralada sem ter opções, sem ter nada. As pessoas á volta se revoltam querem sempre mais e eu já me sinto cançada da batalha. Já não quero ver o que há atraz das muralhas nem o que acontece a minha frente. Cancei do meu próprio cançasso a brigas por todos os lados e eu faço parte delas. E não gosto delas das brigas. Das vozes altas, do dedo em riste. Depois olhos insanos, gritos, devaneios viver em um redemunho de misérias, ser arrastado na lama, na grama, nas chamas do ódio. Fazendo parte do inapartável e do irreconhecido já a tanto conhecido o irritante mal que nos assola e agride e temos ele por herança. Lágrimas me salvem me mostrem que ainda sou humana. Seca estou seca, secando. Morrendo um pouco a cada dia. Não há socego todos querem brigar, dicutir, odiar e eu também já me sinto assim e ouço minha voz nas discussões que assolam os dias sem fim. O corpo já cançado da tençao dói, a alma cançada susurra, a vida se perde em ódios, larimas e fins sem despedidas.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Amiga..

Amiga querida, onde estejas estarás sempre comigo em meu coração em meu pensamento.. e nas minhas ações pois me torno melhor por conhece-la e quero ser masi pra agrada-la, obrigada por ser voce minha amiga que Deus abençoe-nos a todos com amizades assim e seremos muito felizes eu sei eu sinto..

sábado, 12 de janeiro de 2013

Apenas saudades...

 
 


Saudades do ano que passou, rsrsrsrs saudades tão recentes tão presentes e nem tanta saudades assim sentes. Mas o tempo tem suas manhas e em uma manhã qualquer ainda deste ano sentiremos saudades do que nem queriamos sentir saudades. Mas o tempo é dono da saudades eles são parceiros incansáveis e determinados e nós pobres seres humanos estamos em suas mão pois estamos sempre em algum momente a sentir saudades.
A todos um feliz ano novo e para minha querida e inesquecivel amiga Barbara tudo de lindo que possas imaginar ter, ser e fazer neste ano que esta iniciando que tenha ás bençãos de nosso Senhor Jesus ao teu lado te guiando e protegendo sempre beijos saudades.
Que Deus esteja com todos nós até.